PARIS VIVE À NOITE (1961)
Paris BluesOutros Títulos: | Noites de Paris (Portugal) Un día volveré (Espanha) París vive de noche (México) Paryski blues (Polônia) Párizs blues (Hungria) Pariisin rytmiä (Finlândia) Парижский блюз (União Soviética) |
Pais: | Estados Unidos |
Gênero: | Drama, Música, Romance |
Direção: | Martin Ritt |
Roteiro: | Irene Kamp, Walter Bernstein, Jack Sher |
Produção: | Sam Shaw |
Fotografia: | Christian Matras |
Edição: | Roger Dwyre |
Direção de Arte: | Alexandre Trauner |
Maquiagem: | Michel Deruelle |
Efeitos Sonoros: | Joseph de Bretagne, André Smagghe |
Nota: | 7.7 |
Filme Assistido em: | 1963 |
Paul Newman | Ram Bowen |
Joanne Woodward | Lillian Corning |
Sidney Poitier | Eddie Cook |
Louis Armstrong | Wild Man Moore |
Diahann Carroll | Connie Lampson |
Barbara Laage | Marie Seoul |
André Luguet | René Bernard |
Marie Versini | Nicole |
Serge Reggiani | Michel Duvigne |
Moustache | Baterista |
Roger Blin | Gypsy, guitarrista |
Aaron Bridgers | Pianista |
María Velasco | Pianista |
Guy Pederson | Baixista |
Jack Lenoir | Garçom do Club 33 |
André Tomasi | Garçom do Club 33 |
Jo Labarrère | Cliente do Club 33 |
Claude Rollet | Cliente do Club 33 |
Dominique Zardi | . |
Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Trilha Sonora de um Musical (Duke Ellington)
Prêmios Grammy, EUA
Grammy de Melhor Album da Trilha Sonora de um Filme (Duke Ellington)
Ram Bowen e Eddie Cook são dois músicos de jazz expatriados, morando em Paris onde, ao contrário dos Estados Unidos, se sentem mais valorizados e livres de preconceitos e racismo. Bowen é trombonista e, além de se apresentar num Clube Noturno, trabalha como compositor. Eddie toca na mesma banda e faz arranjos para Bowen. Este mantém um caso, sem maiores compromissos, com a cantora do Clube, Marie Seoul.
Um dia, os dois vão a uma estação ferroviária assistir à chegada do famoso trompetista, Wild Man Moore. Lá, conhecem duas americanas, Lillian Corning e Connie Lampson, que se acham em férias na França. Eddie imediatamente se sente atraído por Connie, o mesmo ocorrendo com Lillian em relação a Bowen.
À noite, por insistência de Lillian, as duas vão ao Clube onde os dois músicos se apresentam. Lá, permanecem até a hora do mesmo fechar, quando são convidadas por Eddie para jantarem juntos. Ao contrário, embora assediado por Lillian, Bowen se mostra desinteressado. Sua insistência, entretanto, faz com que ele se junte ao grupo.
Os quatro passam a madrugada juntos, passeiam ao longo do Sena e Lillian termina no apartamento de Bowen. Assim, os dois casais iniciam um relacionamento em que, com exceção de Bowen, todos se mostram apaixonados. Este, embora goste de estar com Lillian, tem na música sua maior paixão.
Ao se aproximar a data da partida das americanas, entretanto, Bowen diz que voltará com elas para os Estados Unidos. Na véspera, Eddie procura o amigo e lhe diz que também voltará, só que precisará de algumas semanas para resolver algumas pendências em Paris.
No dia do embarque, Eddie acompanha Connie e Lillian até a estação ferroviária, onde vai se despedir de sua amada. Todos acham-se apreensivos por Bowen estar atrasado. No último minuto, ele chega para dizer que não vai mais viajar porque, depois de pensar bastante, concluiu que a música é o que ele tem de mais importante na vida.
Baseado num livro de Harold Flender, "Paris Vive à Noite", embora não seja um grande filme, não deixa de ser um bom entretenimento, principalmente para os apreciadores de jazz/blues.
Realizado pelo cineasta Martin Ritt, que apresenta um trabalho razoável, o filme não conta com um bom roteiro. O forte dessa produção é, sem dúvida, a música de Duke Ellington e a ótima participação do fabuloso Louis Armstrong e seu trompete, numa 'jam session'.
"Paris Vive à Noite" apresenta, ainda, boas interpretações, principalmente dos quatro principais atores: Sidney Poitier, Paul Newman, Joanne Woodward, esposa de Newman na vida real, e Diahann Carroll.
CAA