CAN-CAN (1960)
Can-CanOutros Títulos: | Ganz Paris träumt von der Liebe (Alemanha) Kankan (Polônia) Kánkán (Hungria) Канкан (União Soviética, Bulgária) |
Pais: | Estados Unidos |
Gênero: | Comédia Musical |
Direção: | Walter Lang |
Roteiro: | Dorothy Kingsley, Charles Lederer |
Produção: | Jack Cummings, Saul Chaplin |
Direção Musical: | Nelson Riddle |
Fotografia: | William H. Daniels |
Edição: | Robert Simpson |
Direção de Arte: | Lyle R. Wheeler, Jack Martin Smith |
Figurino: | Irene Sharaff |
Guarda-Roupa: | Wah Chang |
Maquiagem: | Ben Nye |
Efeitos Sonoros: | W. D. Flick, Fred Hynes |
Nota: | 8.6 |
Filme Assistido em: | 1962 |
Frank Sinatra | François Durnais |
Shirley MacLaine | Simone Pistache |
Maurice Chevalier | Paul Barrière |
Louis Jourdan | Philippe Forrestier |
Juliet Prowse | Claudine |
Marcel Dalio | André |
Leon Belasco | Arturo |
Nestor Paiva | Oficial de Justiça |
John A. Neris | Jacques, o fotógrafo |
Jean Del Val | Juiz Merceaux |
Ann Codee | Presidente da Liga |
Geneviève Aumont | Secretária |
Laura Fraser | Germaine |
Edward Le Veque | Juiz |
Carole Bryan | Gigi |
Barbara Carter | Camille |
Jane Earl | Renée |
Ruth Earl | Julie |
Marc Wilder | Adão |
Vera Lee | Gabrielle |
Darlene Tittle | Giselle |
Wanda Shannon | Maxine |
Lisa Mitchell | Fifi |
Wilda Taylor | Lili |
Círculo dos Roteiristas de Cinema, Espanha
Prêmio de Melhor Atriz Estrangeira (Shirley MacLaine)
Prêmios Grammy, EUA
Grammy de Melhor Album da Trilha Sonora de um Filme (Cole Porter)
Prêmios Laurel, USA
Prêmio Laurel de Ouro de Melhor Musical
Prêmio Laurel de Ouro de Melhor Atriz em um Musical (Shirley MacLaine)
Prêmio Laurel de Ouro de Melhor Ator em um Musical (Frank Sinatra)
Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Figurino (Irene Sharaff )
Oscar de Melhor Trilha Sonora de um Musical (Nelson Riddle )
Prêmios Globo de Ouro, EUA
Prêmio de Melhor Filme - Musical ou Comédia
Grêmio dos Diretores da América
Prêmio por Direção Excepcional (Walter Lang )
Prêmios Laurel, USA
Prêmio Laurel de Ouro de Melhor Atriz em um Musical (Juliet Prowse)
Prêmio Laurel de Ouro de Melhor Ator em um Musical (Maurice Chevalier)
Grêmio dos Roteiristas da América
Prêmio de Melhor Roteiro de um Musical Americano (Dorothy Kingsley, Charles Lederer)
Em 1896, Simone Pistache é proprietária de um Clube Noturno em Montmartre, o "Bal du Paradis", onde a principal atração é a famosa dança do Can-Can. Quando esse tipo de dança é proibido por ser considerado como um atentado ao pudor, ela continua a apresentá-la, num verdadeiro desafio às autoridades.
Certa noite, o jovem e ambicioso juiz Philippe Forrestier tenta convencê-la a não mais apresentar o Can-Can em seu Estabelecimento. Na ocasião, ele se sente fortemente atraído por ela e a beija. Tal atitude é vista por ela como o tendo em suas mãos. Assim, ela decide apresentar a dança como de costume. A polícia invade o "Bal du Paradis" e a leva presa.
Depois de passar a noite atrás das grades, ela recebe na prisão seu namorado e advogado, François Durnais, que lhe diz que a desobediência às leis vai-lhe custar 10.000 francos e a perda da licença por duas semanas. Na conversa entre os dois, surge a idéia de fazer um flagrante dela beijando o juiz que, posta em prática, faz com que Philippe se veja obrigado a rasgar o processo contra ela.
Mais tarde, sentindo-se realmente apaixonado por Simone, Philippe a procura e a convida para jantar. Ela não aceita o convite, mas o juiz não desiste e a pede em casamento, oferecendo-lhe uma vida respeitável. François, ao sentir a presença de um rival, faz de tudo para atrapalhar o relacionamento de Simone e Philippe.
Necessitando de dinheiro para montar um balé e o Baile Quat'z'Arts, ela recorre a François, a quem pede um empréstimo, oferecendo-lhe o "Bal du Paradis" como garantia. Na abertura do evento, ela comunica ao público que vão apresentar um balé baseado na história de Adão e Eva, pois pretende lembrar à polícia que o pecado não foi inventado em Montmartre.
Tendo recebido o Clube Noturno como garantia do empréstimo feito à Simone, François é preso quando esta apresenta, mais uma vez, o Can-Can. Ao ser levado a julgamento, um dos seus defensores sugere à Corte, que se reúna naquela noite no Bal du Paradis para observar, em caráter oficial, se o Can-Can é realmente uma dança ofensiva. Aceita a sugestão pelo juiz, a Corte vai ao "Bal du Paradis" onde, após uma apresentação de Simone e seu Grupo, o Can-Can é finalmente liberado oficialmente pela justiça.
Quanto à Simone, depois de muita indecisão sobre quem aceitar como marido, termina optando por seu advogado François.
Baseado numa peça de Abe Burrows, "Can-Can" é um bom musical dos anos 60. Realizada pelo cineasta Walter Lang, essa grande produção da 20th Century Fox gira em torno de uma dançarina de can-can que luta para que a polícia não feche seu estabelecimento, contando para isso com a ajuda de dois de seus admiradores, o advogado François Durnais e o juiz Philippe Forrestier.
Embora se tratando de um filme americano, o fato da história se passar em Montmartre, onde os grandes cabarés apresentam o can-can, deveria exigir um ambiente mais parisiense, com tomadas da cidade e apresentação de canções francesas. Assim, mesmo considerando músicas como "Let's Do It", "Just One of Those Things" e "You Do Something To Me" como belíssimas composições do grande Cole Porter, acredito não serem elas as mais indicadas para compor uma história que se passa em Paris.
No que tange ao aspecto musical, além do can-can exibido no final do filme, um outro bom momento é aquele da apresentação do balé inspirado em Adão e Eva, tendo Shirley MacLaine no papel de Eva e Juliet Prowse no da serpente.
Antes de ser convidada para o papel de Simone Pistache, neste filme de Walter Lang, MacLaine já havia participado, como corista, deste musical nos palcos da Broadway.
CAA