CHARADA (1963)
CharadeOutros Títulos: | Sciarada (Itália) Шарада (Bulgária, Rússia) Szarada (Polônia) Hvem svindler hvem? (Noruega) Charade - vaarallinen peli (Finlândia) Charade - tre mand frem for en enke (Dinamarca) Шарада (União Soviética) |
Pais: | Estados Unidos |
Gênero: | Suspense, Comédia Romântica, Mistério |
Direção: | Stanley Donen |
Roteiro: | Peter Stone |
Produção: | Stanley Donen |
Música Original: | Henry Mancini |
Direção Musical: | Henry Mancini |
Fotografia: | Charles Lang |
Edição: | Jim Clark |
Direção de Arte: | Jean d'Eaubonne |
Figurino: | Hubert de Givenchy |
Maquiagem: | Alberto de Rossi, John O'Gorman |
Efeitos Sonoros: | Bob Jones, Jacques Carrère, Allan Morrison |
Efeitos Especiais: | Wally Armitage |
Nota: | 8.6 |
Filme Assistido em: | 1964 |
Cary Grant | Peter Joshua |
Audrey Hepburn | Regina Lampert |
Walter Matthau | H. Bartholemew |
James Coburn | Tex Panthollow |
George Kennedy | Herman Scobie |
Dominique Minot | Sylvie Gaudet |
Ned Glass | Leopold Gideon |
Jacques Marin | Inspetor Edouard Grandpierre |
Paul Bonifas | Sr. Felix |
Thomas Chelimsky | Jean-Louis Gaudet |
Colin Drake | Embaixador Bartholemew |
Peter Stone | Homem no elevador |
Stanley Donen | Homem no elevador (voz) |
Monte Landis | Mestre de Cerimônias |
Marcel Bernier | Motorista de Taxi |
Clément Harari | Turista alemão |
Michel Thomass | Motorista da Embaixada |
Bernard Musson | Recepcionista do Hotel |
Max Elloy | Vigia noturno |
Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra
Prêmio de Melhor Atriz Britânica (Audrey Hepburn)
Prêmios David di Donatello, Itália
Prêmio Golden Plate (Universal Pictures)
Prêmios Edgar Allan Poe
Prêmio de Melhor Filme (Peter Stone)
Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Canção Original (Henry Mancini, Johnny Mercer)
Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra
Prêmio de Melhor Ator Estrangeiro (Cary Grant)
Prêmios Globo de Ouro, EUA
Prêmio de Melhor Ator em um Musical ou Comédia (Cary Grant)
Prêmio de Melhor Atriz em um Musical ou Comédia (Audrey Hepburn)
Grêmio dos Roteiristas da América
Prêmio de Melhor Roteiro de uma Comédia Americana (Peter Stone )
Prêmios Laurel, USA
Prêmio Laurel de Ouro de Melhor Ator em uma Comédia (Cary Grant)
Prêmio Laurel de Ouro de Melhor Atriz em uma Comédia (Audrey Hepburn)
Prêmio Laurel de Ouro de Melhor Comédia
Prêmio Laurel de Ouro de Melhor Canção (Henry Mancini, Johnny Mercer)
Numa estação de ski na Suíça, Reggie Lampert comenta com uma amiga, Sylvie Gaudet, que vai retornar à Paris para se divorciar de Charles, por descobrir que o marido não tem sido honesto com ela. Pouco antes de deixar o resort, conhece Peter Joshua, um homem divorciado que também está de saída para Paris.
Ao chegar ao seu enorme apartamento parisiense, toma um choque ao verificar que o mesmo foi totalmente desocupado, não ficando nem suas roupas pessoais. Ainda atônita, recebe a visita do inspetor Edouard Grandpierre, da Polícia Judiciária, que a leva ao necrotério para reconhecimento de um cadáver que parece ser de Charles. Após confirmar que se trata realmente do corpo de seu marido, é informada que o mesmo havia vendido todo o conteúdo do apto. ao Leilão Público, pelo equivalente a US$ 250.000, e que ia embarcar para a Venezuela quando foi assassinado.
Ao saber do ocorrido pelos jornais, Peter a procura. Esta lhe diz que vai voltar a trabalhar como tradutora simultânea. Peter lhe sugere que ela se mude para um pequeno hotel próximo da tal Organização.
Nos funerais do marido. ela recebe um telegrama de H. Bartholemew pedindo-lhe que compareça à Embaixada Americana no dia seguinte, exatamente às 12:30 horas. No encontro, Bartholemew lhe mostra quatro fotografias que ela reconhece como sendo do marido e de três desconhecidos que estiveram nos seus funerais. Bartholemew lhe diz, então, que durante a 2ª Guerra Mundial, os quatro e mais Carson Dyle, morto em combate, receberam US$ 250.000 dos Estados Unidos, em barras de ouro, para serem entregues a um grupo da resistência francesa, mas que decidiram roubar as barras, enterrando-as num local conhecido por eles para reaverem após a guerra. Bartholemew diz ainda que o dinheiro pertence ao governo americano e que os três homens que estiveram nos funerais de Charles não descansarão enquanto não encontrarem o dinheiro e, por isso, acredita que ela está correndo perigo de vida.
Peter vai ao encontro dos três homens mencionados, Tex Panthollow, Herman Scobie e Leopold Gideon, aos quais diz que eles estão prejudicando seu trabalho, já que Reggie confia nele e, assim, é o único com reais chances de chegar aos US$ 250.000. Quando Peter volta a procurá-la, Reggie lhe diz que soube que ele, na realidade, chama-se Dyle e lhe pede explicações. Ele, então, confirma chamar-se Alex Dyle, irmão do morto Carson Dyle. Depois de mais um contato com Bartholemew, Reggie vem a saber que Carson nunca teve um irmão, o que a deixa muito mais insegura.
Quando Scobie e Gideon aparecem mortos, suas preocupações aumentam. A Alex, Reggie diz que já sabe que Dyle nunca teve um irmão. Preocupado em perder a confiança da jovem, este lhe pede um voto de confiança ao lhe dizer que seu nome real é Adam Canfield.
Quando todos encontram-se numa enorme feira de filatelia, Tex Panthollow percebe que os US$ 250.000 que Charles carregava podem estar nos selos que se achavam num envelope, quando de seu assassinato. Assim, parte em disparada para os aposentos de Reggie, à procura do tal envelope. Adam, que o seguia de perto, corre em seu encalço.
A própria Reggie, ao verificar que o jovem Jean-Louis, filho de sua amiga Sylvie Gaudet, teve os três selos que ela lhe presenteara trocados por um filatelista por mais de 20 outros exemplares diferentes, ela corre até este que, corretamente, os devolve alegando que aqueles três selos valem em torno de US$ 250.000.
Ao encontrar Panthollow morto por asfixia, tendo escrito o nome Dyle antes de morrer, Reggie não tem dúvidas de que o assassino é Adam. Por telefone, comunica-se com Bartholemew, o qual marca um encontro com ela junto ao Palais Royale. Adam a segue. Os dois homens, ambos armados, tentam por as mãos nos selos que Reggie transporta. Durante o embate, Bartholemew confessa que seu nome real é Carson Dyle, dado como morto em combate e responsável pela morte dos quatro antigos colegas, que tentaram roubar-lhe os US$ 250.000. O embate entre os dois continua até que Dyle cai morto.
A Adam, Reggie diz que, no dia seguinte, vai à Embaixada dos Estados Unidos entregar os três valiosos selos ao governo americano. Ao chegar à Embaixada, é informada que deve procurar o Sr. Brian Cruikshank, responsável pelo assunto. Assim, ela sobe até sua ante-sala, onde se apresenta à secretária dele. Depois de consultá-lo pelo interfone, a funcionária diz à Reggie que o Sr. Brian a aguarda em seu gabinete. Ao entrar em sua sala, ela se depara com a figura de Adam, a quem diz que, a essa altura, não sabe se o chame de Peter, Dyle, Adam ou Brian.
"Charada" é uma excelente comédia dramática, repleta de mistérios e de muitos momentos de suspense da melhor qualidade. Produzido e dirigido pelo cineasta Stanley Donen, o filme apresenta uma grande história recheada com inúmeras reviravoltas.
O trabalho de Donen é consistentemente bom do início ao fim. Uma das grandes forças dessa produção reside no fato de ser mantido em segredo até o final da projeção, tanto o local onde se acham os US$ 250.000 quanto a verdadeira identidade do assassino. Seu roteiro era, no mínimo, digno de uma indicação ao Oscar.
Além do ótimo trabalho desenvolvido por Donen, o filme conta com a bela fotografia Charles Lang, com a excelente trilha sonora Henry Mancini, tendo a canção "Charade" sido indicada ao Oscar, e com magníficas interpretações por parte de seu elenco. Cary Grant e Audrey Hepburn estão fantásticos em seus respectivos papéis, demonstrando uma grande química entre eles. Entre os atores coadjuvantes, destacam-se as atuações de James Coburn, Walter Matthau e George Kennedy.
CAA