Prêmios
Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Trilha Sonora de um Musical (Frank Churchill, Oliver Wallace)
Festival Internacional de Cannes, França
Prêmio de Melhor Desenho Animado (Ben Sharpsteen)
Sinopse
Certa noite, um grupo de cegonhas entrega bebês para os animais de um circo itinerante, mas a Sra. Dumbo, uma elefanta, fica profundamente desapontada quando não recebe sua encomenda. No dia seguinte, o circo deixa a cidade da Flórida onde se encontrava e segue de trem para seu novo destino. A cegonha encarregada de fazer a entrega do bebê da Sra. Dumbo, que se perdera do grupo na noite anterior, descobre o trem que transporta o circo, desce até ele e, finalmente, faz a entrega do bebê-elefante à Sra. Dumbo. Super feliz, esta lhe dá o nome de Dumbo Jr. e passa a cuidar dele com todo o carinho e devoção. Suas invejosas e fofoqueiras vizinhas, entretanto, passam a zombar e a rir do bebê-elefante por conta de suas enormes orelhas.
Depois que o circo levanta sua lona na nova cidade, a Sra. Dumbo passa a se dedicar ainda mais ao filho, protegendo-o contra as brincadeiras de mau gosto e, principalmente, de um garoto que puxa as orelhas do bebê. Depois que espanca o garoto, ela é colocada presa num vagão longe do filho. Timóteo, um ratinho que assistira a tudo, se apresenta a Dumbo e o acalma dizendo-lhe que inúmeras pessoas também possuem orelhas muito grandes.
Com uma enorme coragem e a ajuda do amigo, Dumbo passa a se apresentar em alguns números proporcionados pelo circo, levando alegria e diversão para todos. Quando lhe é ordenado a participar de um número dos palhaços, ele mais uma vez se sai muito bem ao pular de um nível bastante elevado. O sucesso do número faz com que os palhaços decidam aumentar ainda mais a altura do pulo.
Timóteo leva o amigo para uma visita à Sra. Dumbo, que continua presa, e em seguida, com muita sede, os dois tomam por engano todo o champagne deixado pelos palhaços e, embriagados, têm umas visões estranhas e acordam, no dia seguinte, no galho de uma árvore. No caminho de volta ao circo, Timóteo percebe que Dumbo deve ter voado até o alto daquela árvore e passa a incentivar o amigo a tentar novos vôos, mas o pequeno elefante não sente firmeza para tanto. Com a ajuda de um corvo, o ratinho consegue uma pena “mágica” que fará o pequeno elefante voar. Assim, do alto de um penhasco, carregando Timóteo, Dumbo parte em um vôo tranqüilo para aumento de sua auto-estima.
Durante o espetáculo circense do dia seguinte, Dumbo sobe numa plataforma altíssima, maldosamente preparada pelos palhaços, para apresentar o seu número. Levando Timóteo consigo, o pequeno elefante salta lá do alto e, logo em seguida, verifica que não está portando a sua pena “mágica”. O ratinho, no entanto, convence-o de que ele pode voar de qualquer jeito. Com sua autoconfiança restaurada, Dumbo passa a voar sobre a platéia com sucessivos rasantes sobre os perversos palhaços.
Após tamanha façanha, seu nome sai em todos os jornais, ganhando fama nacional e sendo, inclusive, convidado para trabalhar em Hollywood. Sua mãe é solta e o circo, por outro lado, providencia um luxuosíssimo vagão para uso exclusivo dos dois.
Comentários
"Dumbo" é um dos melhores desenhos animados produzidos por Walt Disney. Dirigido por Ben Sharpsteen, o filme é um clássico da animação de todos os tempos.
A história é incrivelmente simples, mas proporciona vários momentos comoventes, como na cena em que Dumbo vai visitar sua mãe enjaulada. A emoção é admirável, na medida em que não há diálogo. Uma outra seqüência inesquecível é aquela em que Dumbo, embriagado, sonha com elefantes coloridos cantando "Pink Elephants on Parade", digna de qualquer antologia da arte surrealista.
Enfim, repleto de músicas inesquecíveis e personagens cativantes, Dumbo é e sempre será uma das obras-primas mais maravilhosas da Disney.
CAA